O uso de anticoncepcional engorda

Dúvidas e mais dúvidas têm se formado em torno de uma simples questão, se o uso do anticoncepcional engorda? Com frequência vemos meninas na faixa etária entre 16 e 18 anos que começam logo cedo a ter uma vida sexual ativa e para não correrem o risco de engravidarem optam por tomar o anticoncepcional. É aí que está o X da questão, o anticoncepcional pode ser bom para uma coisa, mas ao mesmo tempo elas alegam que engordam, a cada dia que passa se sentem inchadas. Será mito ou verdade? É o que vamos descobrir.

Mesmo passados 40 anos depois da invenção desse santo remedinho, muitas mulheres ainda se queixam de ganhar peso e inchar ao fazer uso do medicamento. A verdade em relação ao anticoncepcional é relativa. Pílula engorda, sim ou não? Isso vai depender de inúmeros fatores, alguns relativos às formulações, outros ao organismo que varia de mulher pra mulher e quanto à forma de ministrar o comprimido pelo médico e até mesmo pelo modo como é tomado. Com o passar do tempo as fórmulas das pílulas foram evoluindo muito, pois nos anos 60 a pílula trazia muitos riscos à saúde da mulher, com complicações circulatórias e doenças cardiovasculares.

Mas, a questão em debate é o sobrepeso que esse comprimido pode proporcionar. Mesmo com tantas conquistas na medicina, os anticoncepcionais não atingiram a perfeição, pois eles ainda continuam provocando reações adversas em diferentes graus, como dor de cabeça, dores nos seios, enjôo e dor abdominal, além é claro de a maioria das pílulas causarem a retenção de líquidos. Mas, o fato de engordar ou não tomando pílula se deve ao um conjunto de fatores, como o aumento de apetite, que aparece geralmente na segunda cartela, em que a vontade de comer doce aumenta. E o pior vilão de tudo isso está na retenção de líquidos, em que algumas mulheres engordam de 1 kg a 1,5Kg, e pior ainda se a mulher tem a resistência à insulina aumentada, atingindo facilmente o pico da glicemia e quando essa taxa cai vem a necessidade de comer doce.

Nesse caso o melhor a se fazer é conversar com seu ginecologista para saber qual tipo e marca de pílula se encaixa no seu perfil, levando em conta sua idade, hábitos de vida, hereditariedade e ainda se preciso solicitará exames, como Papanicolau e de dosagem hormonal. Tudo isso servirá para detectar possíveis defeitos de coagulação e prevenir complicações como trombose e embolias. E de resultado as chances de viver em paz com a cartela e com a balança aumentarão.

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