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História e principais hits da Rita Lee

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Rita Lee é filha de Charles Jones e Romilda Padula, fruto do que se era chamado de “salada paulista”, nasceu Rita Lee em 1947, e suas irmãs Mary e Virginia; recebendo seu nome de Lee em homenagem ao famoso general Lee.
Sempre mostrando interesse pela música, fugia da rigidez imposta pelo pai, sempre ouvia os clássicos ligeiros que saíam do piano que sua mãe tinha. Por diversas vezes brincavam todas formando trios vocais, embora sempre entrando em pânico nos recitais que havia na escola de piano que Rita freqüentava.
No ano de 1966 participou pela primeira vez em um grupo musical, grupo este que se chamavam os mutantes, cantava desde já tocava flauta e percussão. Também manipulava bizarrices com um gravador portátil com a música Caminhante Noturno e de dedetização em Le Premier Bonheur Du Jour, já sendo letrista.
Já em 1967, participou com Gilberto Gil no III Festival de Música Popular Brasileira na TV Record apresentando a canção antológica Domingo no Parque. Algumas principais apresentações do grupo naquela época também foram à participação no disco – manifesto Tropicália ou Panis ET Circensis ao lado de grandes vozes como Gil, Caetano, Gal Costa, Tom Zé e Nara Leão, entre outros. Mais tarde assinando contrato com a gravadora Philips, atualmente Polygram, já lançando seu primeiro disco.
Rita Lee gravou dois discos solo, acompanhada pela banda dos Mutantes. Build up em 1970, era a trilha sonora de um show que fez exclusivamente para uma edição da Fenit (feira da moda e São Paulo) saindo deste disco sua primeira musica solo. “Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida” em 1972, foi lançado o disco com seu nome, pois os Mutantes já haviam lançado um disco naquele ano. Expulsando-a do grupo Os Mutantes porque os integrantes da banda achavam que não possuía virtuosismo necessário para tocar rock progressivo, pedindo divorcio para Arnaldo, vocalista da banda que era casada e totalizando seis discos gravados com a banda até 1972.
Depois de um curto período parado, Rita decidiu então formar uma dupla com a amiga Lúcia Turnbull, no estilo glam rock, AS Cilibrinas do Édem, cuja única gravação, ao vivo, no festival phono 73, nunca foi lançada. Uma das músicas da dupla que daria origem ao hit Shangrilá, em 1980. Rita e Lúcia então desistem da dupla e formam a banda Tutti-frutti. Rita que além de cantar toca piano, gaita e violão, conseguindo um contrato com agravadora Somlivre, que exige o nome do grupo com Rita Lee e Tutti-frutti. Lúcia Turnbull acaba saindo do grupo quando gravam o primeiro disco da dupla, mas é em 1975 com o disco Fruto Proibido, Rita Lee alcança fama nacional, inclusive com vários sucessos como Agora só falta você, Esse tal rock roll e Ovelha negra; se tornando uma espécie de manual para se fazer rock em português. No ano seguinte grávida pela primeira vez, foi presa por porte e uso de maconha, tendo que ficar um ano em prisão domiciliar, necessitando de autorizações especiais do juiz para poder sair de casa e fazer shows. Sem dinheiro e abalada, compôs com Paulo Coelho a polêmica canção Arrombou a Festa, que foi gravado em um disco compacto tendo mais de 200 mil cópias vendidas. Então algum tempo depois, já com seu filho Roberto Lee de Carvalho e livre da prisão domiciliar, Rita saiu em turnê com Gilberto Gil. Já depois do LP Babilônia, em 1978 a banda novamente se desfez. Se estruturando novamente algum tempo depois, com o seguinte nome Rita Lee & Cães e Gatos, nome dado devido às brigas internas durante os ensaios. Já em 1990 Rita Lee reformulou a banda partindo para o novo projeto naquela época chamado Bossa n´ roll, caindo na estrada com o show mais assistido de 1991 e lançando no país a febre dos discos acústicos, revendo seus 25 anos de carreira apenas nos violões, disco que mai de 350 mil cópias foram vendidas. Em dezembro de 1996 ela se casa legalmente com Roberto de Carvalho, passando a assinar Rita Lee Jones de Carvalho e já em 1998 lança seu Acústico MTV, que inclusive também comemora seus 50 anos.
No ano de 2001, Rita Lee recria sucessos dos Beatles em ritmo de Bossa Nova com o CD Aqui, ali, em qualquer lugar, lançado pela gravadora Abril Music que também na versão americana virou Bossa ‘n’ Beathes. Em 2002 aproveitando o período de recuperação de Herbert Vianna, Rita “seqüestrou” o baterista João Barone, que participou do disco e da turnê YêYêYê de Bamba, que entre um show e outro apresentava também o programa Saia Justa na GNT.

Já em 2004 teve sua terceira passagem pela Somlivre, e lança o CD Balacobaco, que tem como carro chefe músicas como Amor e Sexo, A fulana e Gripe de amor, ela nesse disco acaba flertar novamente com a música pop que a consagrou na década de 80. Em junho de 2006 Rita lança seu primeiro livro “Rita Lee mora ao lado” lançado pela editora Panda Books e te biografia escrita pelo musico Henrique Bartsch, que narra através da personagem Barbara Farniente as histórias desde quando antes de nascer até meados da década de 90. Com um texto leve e irreverente, o texto em si trata a fundo detalhes da carreira e vida pessoal de Rita Lee trazendo a sensação para o leitor de que é a própria cantora que abre o baú de memórias. Uma biografia totalmente autorizada onde a ficção e realidade se fundem em torno de um ícone da MPB. E em 2007 Rita estréia na gravadora Biscoito Fino com o lançamento de um Box com três DVD´s, onde ela própria reconta histórias de sua vida, entre também imagens e arquivos, de shows que já fez em todos os lugares por onde já passou. Conta também com depoimentos de Roberto de Carvalho, Beto Lee, Caetano Veloso e Virgínia Lee; hoje é seu mais recente trabalho e está disponível em qualquer agência de encomendas, seu nome é “Biografitti”.

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