A história do prêmio do Oscar

O premio do Oscar foi criado no dia 11 de janeiro de 1927 e quem teve a idéia principal para a premiação foi do presidente da Metro-Goldwin Mayer, Sr. Louis B. Mayer, ele uniu-se a um grupo de 36 diretores a atores para criar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Na época, os dirigentes dos grandes de cinema já vinham pensando em uma forma de incentivar a produção de obras de qualidade técnica e artística, sendo colhida com entusiasmo por todos.

A primeira entrega de prêmios foi realizada em maio de 1929, no Hotel Roosevelt de Los Angeles sob a presidência do astro Douglas Fairbanks. No início, as cerimônias eram realizadas com almoços ou jantares em hotéis ou grandes restaurantes, com os resultados previamente conhecidos, já que a decisão dos ganhadores era tomada de comum acordo pelos chefões dos estúdios. Até 1940 eram recebidos pelos jornais os resultados antecipadamente, que por sua vez assumiam o compromisso de só divulgá-los no final da noite. Um ano antes dessa data o Los Angeles Times quebrou o acordo, desde então a academia decidiu manter o segredo até a abertura dos envelopes lacrados.

Hoje em dia o critério da seleção é demorado e envolve mais ou menos 4.755 pessoas que tem direito a voto. Porém todos também são profissionais do ramo como atores, atrizes, produtores, diretores, roteiristas, cenógrafos, montadores, fotógrafos, músicos e maquiadores. A Price Waterhouse é uma empresa que organiza a votação na qual cada integrante vota em candidatos de sua mesma especialidade, e todos elegem o Melhor Filme. Então numa segunda fase, a firma seleciona os cinco mais votados em cada categoria e daí se é feita nova votação, desta vez com todos os membros da academia. O sigilo é absoluto e jamais se soube de algum caso de quebra de sigilo.
As cédulas são envidas por correio e devolvidas à academia em envelopes sem identificação do remetente, sendo colocado novamente após a apuração de um computador em outro envelope lacrado, que só são abertos no dia da entrega do premio na hora certa. A verdade é que de fato nem a academia sabe de quantas estatuetas vai precisar. Uma simples indicação de um filme pode aumentar sua bilheteria em vários milhões de dólares, significando também o prestígio do filme, contratos mais vantajosos para os atores é na maioria das vezes uma garantia de qualidade para o público.

A Estatueta:

A estatueta que é entregue há 67 anos aos melhores do cinema possui 34 centímetros de altura. Sua composição é feita por 92,5% de estanho; 7,5% de cobre são folheados a ouro de 14 quilates e platina; seu peso aproximado é de 3800 kg. Seu custo para fabricação por unidade é de 150 dólares e sua imagem é a de um guerreiro com uma espada sobre um rolo de filme. Conforme o estudo sobre a lenda, o troféu foi esboçado pelo diretor de arte da Metro-Goldwyn-Mayer, Cedric Gibbons, na toalha da boate Brown Derby, de Los Angeles, ganhando forma nas mãos do escultor George Stanley. Três histórias cercam a escolha do nome do Oscar, batizado após quatro anos da data da instituição. Uma delas conta que uma secretária da Academia, Margareth Herrick teria achado a imagem parecida com a de seu tio Oscar, ela se referia a Oscar Pierce, um fazendeiro do Texas. Outra conta que o apelido de Bette Davis, que, brincando afirmou que a estatueta era a “cara” de seu ex-marido Oscar Nelson. O colunista de cinema Sidney Skol Sky também reivindicou a autoria do nome.
Quem ganha o Oscar assume o compromisso de nunca vendê-lo, a não ser para a própria academia e pelo preço simbólico de 10 dólares. Mesmo assim, num leilão em 1993, o Oscar que Vivien Leigh ganhou em 1940 por “E o vento levou” foi arrematado por 562 mil dólares.